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ENTREVISTA- Raphael Miguel

O incrível Raphael Miguel concedeu uma entrevista exclusiva para o armada. Vem dar uma olhada!



Antes de tudo eu gostaria de te agradecer por tirar um tempinho pra falar comigo.

Eu que te agradeço pela oportunidade.


Você pode começar me contando um pouco sobre você?

Bem, tenho a honra de carregar os nomes dos dois anjos mais poderosos do Cristianismo. Nascido e criado na remota cidade de Botucatu, interior do estado de São Paulo, atuo como advogado e defensor público, mas minha maior paixão é a escrita. Apaixonado por cultura pop, escrevo uma coluna fixa sobre o tema na Revista Varal do Brasil. Participei de mais de 20 antologias de contos e poemas até o momento. Sou pai da menina mais linda do mundo e bem casado. Obstinado e criativo, estou fortemente comprometido com o avanço da literatura brasileira contemporânea. Em março de 2016, publiquei meu primeiro livro solo, O LIVRO DO DESTINO e desde então não parei mais de maquinar. Atualmente, envolvido na revisão de outros dois projetos (A SAGA DE ESPLENDOR e ÁCIDO & DOCE) e escrevendo outro (PLANETA BRUTAL). Devo dizer que adoro estar envolto no mundo literário.


E seu livro mais recente? Me conta um pouquinho sobre ele, e do que se trata?

O que dizer sobre meu pequeno filho? Devo admitir que meus olhos brilham sempre que falo dele ou vejo alguém se interessando. Bem, vamos lá... O LIVRO DO DESTINO é um drama de ficção fantástica contemporânea que acompanha a vida de Eric Dias, um rapaz comum e simplório de dezessete anos que recebe uma herança mágica e inusitada de seu avô. Com o decorrer da narrativa, o próprio Eric amadurece e surpreende ao ponto de lançar diversas questões ao leitor e acaba por instigar diversas reflexões acerca do destino e sobre a própria existência humana. Devo dizer que estou bastante feliz com os resultados que a história vem obtendo nestes 3 meses de existência, além das impressões positivas, comentários e indicações.


Da onde você tirou a ideia para escrevê-lo?

Parece um pouco estranho dizer isso, mas tenho a espinha dorsal de O Livro do Destino guardada desde a adolescência. Alguns argumentos e personagens já existiam durante minhas brincadeiras infantis. Eric Dias era um personagem de minhas brincadeiras com bonecos. Era interpretado por um bonequinho do Dick Graysson (Robin) e tinha um companheiro que era um anjo chamado Angeluz, interpretado por um bonequinho do Arcanjo (X-Men). Esse Angeluz era o protótipo do que veio a se tornar Nathaniel. (RS) Ou seja, estava em meu destino escrever O Livro do Destino. A ideia de colocar no papel surgiu de uma discussão comigo mesmo acerca da existência ou não do destino e das implicâncias em com ele brincar. Bastou desenvolver essa questão através de um rapaz jovem para ver O Livro ganhar vida.


Você sempre quis ser escritor?

Nem sempre me imaginei como escritor, embora tenha essa veia criativa desde pequeno. Gostava muito de brincadeiras roteirizadas e sempre inventava alguma trama com personagens e cenários desenvolvidos. Na adolescência, passei a escrever alguns textos, poemas e reflexões. Brinquei um pouco com letras de músicas também. Porém, acabei deixando com que tudo se perdesse com o passar dos tempos. Só depois que comecei a passar minhas ideias para o papel com mais afinco ao ponto de ver minhas histórias ganhando vida.





Me conta um pouco de como foi o processo de publicação?

Bem, a publicação do livro é um processo sempre complicado. Sabemos o quanto as editoras mais tradicionais são fechadas aos autores nacionais e suas obras. Então, estudei bastante antes de adentrar nesta "aventura" (RS). Passado o momento de estudo, procurei por várias editoras e recebi ótimas propostas para publicação do material, mas acabei optando pela Chiado Editora com esperanças de fazer o nome do livro crescer. Desde então, o processo foi tranquilo. É bem legal contar a parte dos bastidores de uma publicação.


E pra montar a capa, foi difícil?

Na verdade, foi um dos processos mais leves. A Editora me perguntou se eu tinha alguma ideia e expus algumas que tinha em mente. A escolha final foi da própria editora. Alguns se perguntam sobre a razão da escolha da imagem da capa, mas logo se surpreendem com o fato de que remete a uma cena do livro.


E como é ser escritor no Brasil? Você acha que o escritor nacional está sendo mais valorizado do que antigamente?

Particularmente, vejo um movimento MUITO forte e interessante em andamento. Espero não estar enganado quanto a isso. Cada vez mais, há autores brasileiros buscando um lugar ao sol e a perspectiva é animadora. Apesar de o mercado literário ser bastante predatório, temos que buscar meios de nos tornar ainda relevantes no cenário atual. Não é um processo fácil e envolve muita luta, mas é algo a se objetivar. O espaço que estamos obtendo no mundo virtual, através de uma batalha incessante e em conjunto com blogs, sites e vlogs, passando pelas redes sociais, deve migrar para as livrarias de forma a se tornar ainda mais robusto. Não é algo que vejo acontecer tão logo, infelizmente. Porém, com certo otimismo, sei que esta hora ainda vai chegar. Disputamos com a concorrência estrangeira que considero desleal, disputamos com grandes marcas, mas isso não pode e não deve nos desestimular. A nova geração da literatura brasileira está conquistando seu espaço com muita criatividade, respeitando o leitor e se aproximando pessoalmente do público. Consequência direta disso é um maior interesse dos leitores brasileiros por livros brasileiros. Não deve ser menosprezado o movimento que vem surgindo e crescendo.

De onde você tira toda sua inspiração e com que frequência você escreve?

A frequência da escrita depende de muitos fatores. Por não ser minha atividade principal, ela ainda disputa atenção com o trabalho convencional e com as atividades familiares e sociais. Por isso, escrevo quando estou com tempo e quando estou me sentindo bem. Sabe aquela história de que devemos escrever todo dia? Não acredito nisso. Acho que devemos escrever somente quando estamos propícios a isso.
Porém, escrevo com certa frequência. Pelo menos 3 ou 4 vezes por semana, pois do contrário, começo a ficar deprimido. (RS)
Sabe o que eu acho? Que as histórias que desenvolvo sempre estiveram presentes em minha mente conturbada. Sério. É como se estivessem lá, escondidas de alguma forma, apenas esperando o momento propício para serem contadas. A inspiração surge do nada, sem qualquer tipo de esforço. É como se, quando uma história existe, implorasse para ser contada. Simples assim. Coisa de amalucado. Não costumo forçar o processo criativo.

E quais são seus hobbies?

Como hobby, além de me inclinar sobre minhas histórias, gosto de ouvir um bom rock and roll, beber uma cerveja gelada, comer lanche, pizza, salgadinhos, pipoca, assistir filmes, séries, cozinhar, brincar com minha filhinha, namorar minha esposa, sair dar uma volta... Enfim.


Quais são seus autores prediletos?

Sempre que me perguntam isso, fico com medo de esquecer de alguém e cometer certa injustiça. Gosto desde clássicos até a modernidade e escrita contemporânea. Vou citar alguns autores que me ocorrem no momento: Júlio Verne (Viagem ao Centro da Terra) ; Victor Hugo (Os Miseráveis); William Shakespeare (Sonhos de uma noite de verão); J.R.R. Tolkien (O Senhor dos Anéis); George R.R. Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo); Douglas Adams (O Guia do Mochileiro das Galáxias); Luis de Camões (Os Lusíadas); Gil Vicente (O Alto da Barca do Inferno); George Orwell (1984); Aluísio Azevedo (O Cortiço); Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas); Jô Soares (Assassinato na Academia Brasileira de Letras); Creio que esses não são os únicos, mas os mais importantes.

Que conselho você pode dar para os escritores iniciantes que acompanham o Armada?

Poderia fazer até mesmo uma série de dicas. (RS) Vou mandar 3:
A - A primeira dica que posso dar é: se tens um sonho, escreva-o. O mundo literário é feito de sonhos e esses sonhos se tornam histórias para serem compartilhadas. O livro que não surge de um sonho, não envolve paixão. Mesmo que seja um sucesso do mercado, será um trabalho sem alma, um livro vazio.
B - Antes de tudo, escreva para si mesmo. O escritor deve ser seu maior fã. Se você está começando a escrever pensando na opinião dos outros, o que irão achar de seu trabalho, está fazendo algo errado! Se você não escrever aquilo que gosta, se não olhar para seu trabalho sentindo orgulho, estará fracassando muito em breve.
C – Seja crítico quanto ao seu trabalho. Apesar de ter que amar aquilo que escreve, você deve ser capaz de enxergar aquilo que não está tão bom no final das contas e saber trabalhar com isso. As histórias quando terminadas tendem a ser cruas e devem ser revisadas quantas vezes forem necessárias, como um diamante a ser lapidado. Apesar de ser seu maior fã, deve ser seu maior crítico.

Raphael muuuuito obrigada por participar dessa entrevista. Te desejo todo sucesso do mundo.



Eu que fico muito agradecido por me conceder este espaço. Valeu, de coração!


Sucesso para nós todos!


Agora que você já está completamente apaixonado pelo autor, vem conhecer a obra:

SINOPSE:O que você faria se recebesse um artefato capaz de alterar o destino de pessoas ao seu redor, interferir no futuro e destruir realidades? O que faria se um instrumento de tamanho poder caísse em suas mãos? Praticaria o bem ou mal? Utilizaria para sanar as desgraças do Mundo ou para alcançar objetivos egoístas? Tentaria salvar àqueles ao seu lado, ou salvaria apenas a si mesmo?

Eric Dias é um rapaz de recém feitos dezessete anos. Pacato, vive uma vida tranquila, sem grandes preocupações. No entanto, um presente inusitado pode alterar para sempre seu destino e de todos ao seu redor. O que o rapaz fará com tal responsabilidade sobre seus jovens ombros? 





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1 comment:

  1. Muito obrigado pela oportunidade. Um forte abraço aos amigos da Armada!

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