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Análise do livro: Mistério, Magia e Ocultismo da Salvat Editora do Brasil



Para finalizar o mês das bruxas, nada melhor do que falar sobre o tema de magia e para isso, vou utilizar um livro que está na maturidade, pelo seu tempo de existência. Aos aspirantes à magos, posso adiantar que essa análise, talvez os decepcione um pouco, sobre o ponto de vista de aprendizagem, mas pode abrir uma porta para o entendimento das artes milenares, encobertas muitas vezes, pela própria proibição das práticas de magia e bruxaria, que aconteceram ao longo dos séculos.

A edição que possuo desse livro é de 1981, tem texto de César Ballester, possui uma entrevista com Robert Amadou, considerado um dos mestres no assunto, que possui vários livros sobre o tema e sua tradução foi realizada por José Francisco Fernandes Ribeiro.

O exemplar, começa com uma entrevista com Robert, que se estende algumas páginas à frente, mais ou menos na metade do livro, intercalando com uma análise de várias temáticas que irei explicar em seguida. Podemos notar durante a leitura, que muita coisa é desmistificada nesse livro e que também, é comparada com a ciência, que conhecemos como base das explicações sobre o descobrimento de novas tecnologias.

Ao falar sobre Magia e Ocultismo, é mencionado que desde o seu surgimento, as práticas ocultas foram perseguidas cruelmente. A própria Bíblia, condena essas práticas e o autor cita parte dela para justificar, porém, é considerado pelo autor uma ciência ou um sistema regido por várias leis universais. Diz o autor, ser uma forma de conhecimento, ou tentativa de penetrar no segredo único do universo, ascender à sabedoria total.

Compreender todos os fenômenos sem dedução lógica, o misterioso, tudo que conduza a abrir a porta secreta dessa infinidade de universos paralelos que desconhecemos, fazem parte do ocultismo, segundo a visão do livro. Também podem ser considerados como ocultistas os estudos de alquimia, cabala e até astrologia (para quem lê horóscopo), que antes eram considerados bruxaria, adivinhação ou superstição.

Em determinada parte do livro, é citado um sacerdote do convento de Loudun, chamado Urbain Grandier, que foi levado para a fogueira, por ser responsável pela possessão demoníaca de todas as freiras do convento. Chega até a citar o próprio pacto que ele fez com Lúcifer.

A Alquimia segundo o livro:

A pedra filosofal foi encontrada pela física nuclear, capaz de realizar o milagre da transmutação genética. A platina introduzida num ciscloton, converte-se em ouro com a mesma pureza que o que se consegue introduzindo chumbo numa pilha atômica. Essa analogia leva a muitos estabelecerem uma conexão não muito clara.

Vários novos conceitos foram se formando e evoluindo de antigos mitos como o tarô e o próprio horóscopo, que veio da astrologia. O autor então compara a ciência atual com vários mitos e crendices antigas. Passa também, por seitas satânicas, rituais de magias atuais e cita a família Manson e Lilith Crotto. Fala de sociedades secretas como o Ku Klux Klane a Sociedade Etérea. Utiliza de fotos de rituais brasileiros, chamando-os de macumba e explica ser um ritual Afro-espirito-cristão e alega ter profunda raiz com a população desfavorecida. Comenta sobre os druidas bretões e acreditem, referencia os adoradores da cebola (????).

Não poderia deixar de fora Nostradamus, que era médico e astrólogo no século XVI e a longa lista de tipos de adivinhações, que vou colocar apenas algumas aqui:

Acultomancia: por agulhas

Alomancia: pelo sal

Alveromancia: pelo som

Quiromancia: pelas mãos

Piromancia: pelo fogo

É falado também sobre às superstições pelo mundo, como a do espelho quebrado, número 13, ferraduras e o trevo. Volta com curandeirismo e ervas medicinais, bruxaria novamente e rituais. Cita as forças do mal e compara exorcismos para enfermos de esquizofrenia, as possessões coletivas, que são autossugestões e até sobre seres extraterrestres.

Peço desculpas se decepcionei os adeptos da magia com esse texto, mas lembro aos leitores, que não se trata de minha opinião e sim, das impressões e referências ao livro da editora Salvat. E que possuo diversas outras referências, sobre o tema em minha biblioteca, mas que, solicito que compreendam, que é muito difícil resenhar sobre tais livros, principalmente por não ter uma história ou enredo e sim, serem considerados técnicos ou didáticos. Quem quiser, que eu indique mais livros que falam sobre o tema, pode entrar em contato comigo em minhas redes sociais.



Um pouco sobre Alessandro Bortoleto Rodrigues:


Bacharel em Desenho Industrial, com habilitação em projeto do produto e pós-graduado em Gerenciamento da Qualidade, possui um livro de ficção pós-apocalíptico lançado pela Chiado Editora, chamado O Terror Depois de Tudo, que em breve estará em todas as livrarias do Brasil e Portugal.


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