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PASSAGEIROS





Dois passageiros acordam 90 anos antes do tempo programado durante uma viagem de rotina no espaço devido a um mau funcionamento de suas cabines. Sozinhos, Jim e Aurora começam a estreitar o seu relacionamento. Entretanto, a paz é ameaçada quando eles descobrem que a nave está correndo um sério risco e que eles são os únicos capazes de salvar os mais de cinco mil colegas em sono profundo.
O novo filme do diretor Morten Tyldum é a prova definitiva que nem sempre uma boa ideia possa gerar bons resultados, Passageiros deveria ser um triller passado dentro de uma nave espacial seguindo o estilo de Alien O Oitavo Passageiro de 1979 ou Gravidade 2013, a ideia de estar preso em uma nave , sabendo que vai passar o resto de sua vida poderia sim render um estudo dos mais interessantes sobre isolamento, solidão, perda da identidade e loucura, mas ao invés disso o roteiro aposta em algumas rápidas soluções de fácil digestão e que sejam mais viáveis pelo ponto de vista comercial, não que o filme seja de todo ruim, há uma boa construção de narrativa no primeiro ato, mesmo que não haja aprofundamento psicológico há elementos subjacentes  na direção que sugerem o peso da ideia de estar isolado, é visível a passagem do tempo e modo como ele afeta os personagens, mas é a partir do segundo ato que tudo vira uma grande bobagem previsível e banal. Mas nem tudo é descartável no longa, há uma excelente química entre Jennifer Lawrence e Chris Pratt, eles são carismáticos, charmosos e há bons momentos entre eles , algo que lembra bastante as comédias românticas da sessão da tarde.  


Sob certos aspectos o filme não funciona, ele não agradaria os fãs de ficção cientifica mais exigentes por não se aprofundar em nenhum tema relevante, mesmo partindo de uma boa premissa, ele também não funciona como suspense, não há tensão na narrativa, tudo parece previsível e como estudo de personagens não há conteúdo ou preocupação do roteirista em se aprofundar nas histórias dos dois personagens em cena, o que sobra é uma história de amor com um final dos mais previsíveis.

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