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5 dicas sobre como entrar para o mercado literário


Dizem que, se conselho fosse bom, ninguém dava – vendia, mas aqui estou eu com alguns conselhos para quem está começando a vida literária agora e tem dúvidas sobre como seguir o caminho das pedras.

Todas as dicas que aqui estão são baseadas em minha própria experiência e constituem uma forma de fazer, não uma fórmula. Possivelmente, existem outras formas de fazer conseguir garimpar seu espaço no mercado literário, mas esse é o caminho que me parece mais fácil.





1. Comece com autopublicação


Sim, faz o que eu digo e não faz o que eu faço. Meu primeiro livro, Chiclete pra guardar pra depois, fez o caminho inverso: foi publicado o livro físico e, meses depois, o livro foi disponibilizado na Amazon. Contudo, com Allegra: antes do play, eu fiz o que estou sugerindo: o livro foi disponibilizado na Amazon em novembro e agora estou em busca de recursos para a publicação física.

Contudo, tenha em mente: conseguir publicação de livro físico pode ser uma batalha hercúlea. As editoras precisam de lucro para poder se manter e, vejam só, estamos em ano de crise, o que dificulta muito a entrada de novos escritores pelo método tradicional de publicação (aquele, em que você, escritor, envia seu original a uma editora e ela, sem cobrar nada de você, investe no seu sonho). Assim, publicar em plataformas de autopublicação não significa que você vá precisar colocar seu livro, também, em formato físico já em seguida (mas você pode deve tentar).

2. Construa uma base leitora


Não importa onde você vai buscar seus leitores, mas você, escritor, precisa ir em busca deles. O Wattpad é uma excelente plataforma para isso: é grátis para quem publica e para quem lê. Mas, como todas as outras redes sociais, o Wattpad precisa de cuidado por parte de quem publica. Você vai precisar de tempo para ler e comentar as obras alheias por lá, para interagir, da mesma forma que faz com outras redes sociais, como seu Facebook, por exemplo.

Outra forma de conseguir leitores é escrevendo, mesmo que gratuitamente, para espaços que já tenham leitores. Assim, ter uma coluna num blog, por exemplo, é uma boa forma de divulgar o que você pensa, o que você escreve e ter seu nome espalhado entre os leitores.

3. Não tenha pressa


Eu já vi escritores iniciantes se darem muito mal por causa da ansiedade em publicar um livro físico. Eles enviam seus livros para várias editoras ao mesmo tempo, sem avaliar o perfil de cada editora, e, na primeira resposta afirmativa, acabam assinando contratos suicidas achando que estão fazendo um ótimo negócio.

Você pode, sim, pagar por suas primeiras publicações (o que, muito provavelmente, vai acontecer). Mas é preciso compreender que há muitas gráficas disfarçadas de editoras por aí. Depois de investir seu suado dinheirinho, você pode acabar percebendo que entrou num barco furado e, só com muito esforço, não vai afundar com ele.

Um exemplo que eu posso dar (sem citar nomes, porque não quero complicações) é de um livro que uma autora iniciante me enviou. Capa linda, marketing prontinho e o livro com vários problemas, desde a revisão ortográfica até alguns furos na estruturação da história. Pior: a autora desembolsou uma farta quantia de dinheiro para conseguir realizar seu sonho – sonho esse que, a qualquer momento, pode virar um pesadelo.

 4. Comemore cada conquista


Seu livro recebeu uma avaliação positiva na Amazon? Compartilhe com seus leitores. Ganhou uma indicação? Comemore. Lembre-se: quem não é visto, não é lembrado.

5. Tenha amigos escritores


Fazer parte de um grupo é uma excelente forma de trocar experiências literárias e de mercado. Além disso, um grupo dá suporte, apoia, incentiva, ajuda. Só não se esqueça: toda parceria é uma via de mão dupla – você precisa dar ajuda a seus amigos escritores na mesma proporção que recebe ajuda deles.

Bônus:


Mesmo que vá se autopublicar, é importante se atentar para alguns pontos:

1. Pague uma revisão ortográfica, mesmo que você seja formado em Letras e super-mega-master-blaster-plus-advanced fodão. Nossos olhos ficam “viciados” naquilo que escrevemos e alguns erros, inevitavelmente, acabam passando batidos.

2. Contrate um capista – a menos que você manje muito dos photoshops da vida. Lembre-se: o primeiro contato de um leitor com a sua história é a capa. Ela pode conquistar leitores ou afastá-los.

3. Se possível, contrate um leitor crítico. Mas tome cuidado com isso. Há muita gente, hoje, dizendo que faz leitura crítica sem ter formação/conhecimento na área de literatura. O leitor crítico é alguém que vai apontar pontos fortes e fracos na sua história, justificando-os além da sua opinião, com embasamento técnico. Para opinião, pura e simples, existem leitores beta.

4. Procure leitores beta que não sejam seus amigos ou familiares. As pessoas, com medo de magoar seus sentimentos, podem não ser tão sinceras na hora de avaliar o que você escreve. Ou mais: por gostarem de você, elas acabam gostando da sua obra, independente dos possíveis defeitos que ela possa ter. Há vários grupos de escritores na internet com leitores beta disponíveis.

5. Só coloque sua história no ar depois de pronta – e, de preferência, registrada, para poder recorrer, em caso de plágio. Há vários escritores que começam a postar histórias em plataformas como o Wattpad sem ter terminado ainda e acabam não finalizando a publicação. Isso prejudica a imagem do escritor.

P.s.: Se precisar de serviços de revisão ortográfica, leitura crítica ou diagramação para Amazon ou Clube de Autores, mande um email para qualquersentido@gmail.com. 

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