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10 conselhos para escritores iniciantes (ou não)

O caminho de um escritor é difícil e sempre vem acompanhado de várias pedras no caminho, desde a hora de planejar o livro até depois dele publicado. São horas de sono perdido, folhas e folhas de cadernos amassados, estratégias de marketing e várias outras coisas que podem fazer qualquer um, mesmo a mais insistente das pessoas, querer desistir. 
Então, separei alguns conselhos para escitores de todos os tipos de escritores, baseados em situações vistas e vividas por muitas pessoas. 

1. Escrever e observar deve sempre fazer parte de seu dia: 

Muitas pessoas acham que histórias nascem do nada, porém não é bem assim. Mesmo que inconscientemente, acabamos nos inspirando em coisas que lemos e observamos, podem ser essas pessoas que conhecemos, um livro que gostamos, um péssimo filme. Enfim, o que você achou interessante no seu dia tem que ser tratado com carinho, pois até mesmo uma briga com a sua mãe pode tornar-se uma história. E escrever sempre, mesmo que seja um parágrafo apenas, pois um livro bem escrito é resultado de um hábito diário

2. Leitura é algo de muita importância: 

Sempre vejo muitos escritores que pensam da seguinte maneira: "ah, ficar lendo livro dos outros não vai me ajudar em nada". É aí que se enganam. Como convimemos com um mundo literário, sempre temos que pensar que o trabalho dos outros pode nos acrescentar alguma coisa, como novas técnicas de narração, construção de personagens, montagem de cenas, dentre outros. Até mesmo um livro "ruim" pode te mostrar um caminho: aquilo que você não deve fazer.

3. Busque sempre ampliar seus horizontes: 

Conhecimento nunca é demais. Por isso a importância de um escritor sempre estar estudando e buscando novas maneiras de melhorar cada dia mais. Não economize com cursos e livros de escrita criativas, livros de histórias e novas experiências. Isso tudo vai fazer diferença na hora de escrever seu livro.

4. Nunca acredite que um escritor deve ser isolado do mundo: 

Sempre houve aquele esteriótipo, muitas vezes perpetuado entre os próprios, que um escritor deve ser uma ilha isolada em meio sua criatividade. Isso não é válido, pois pense: você compraria um livro de um cara chato que só manda mensagem para você na hora de se divulgar, ou de um amigo muito próximo? Por isso amizades e contatos são de extrema importância, não só na hora de comprar o livro, mas também na hora de ajudar algum deles precisar.

5. Organize-se da melhor maneira que encontrar:

Muitos escritores tem problemas em escrever seus capítulos na ordem correta, outros já não. Mas nenhum de ambos é um problema, só maneiras diferentes de chegar em um mesmo caminho. Por isso, quando a ideia do capítulo quatro chegar antes do um, não reprima sua imaginação. Anote-o e deixe-o guardado para quando chegar a hora de usá-lo. Lembre-se que o importante é chegar aonde quer, não o atalho que você utilizou.

6. Sempre que for necessário, busque ajuda: 

Ninguém nasceu tendo a sabedoria suprema, por isso não fique com vergonha quando você precisar de ajuda de alguém mais veterano dentro do mundo da escrita. Ficar acanhado por causa do medo de os outros acharem você inexperiente é algo que não irá te levar a lugar nenhum.

7. Não tenha medo de errar: 

Sei que o acerto é muito mais prazeroso, mas acredito que uma parte mais importante da evolução, não só da escrita como da vida, é o erro. Se não houvesse o erro, não existiria a chance de podermos nos tornar pessoas melhores, enquanto o acerto só massageia nosso ego e nos passa a falsa sensação de que está tudo bem. Por isso quando errar, não pense que você é pior que o fulano de tal que já tem um livro publicado. Ele também errou muito até chegar lá, porém ele fez do erro uma forma de refletir sobre maneiras de como melhorar. Pense nisso. 

8. Quando seu primeiro livro estiver publicado, não torne-se arrogante: 

Quando nosso primeiro livro é publicado, temos aquela sensação boa de dever cumprido e orgulho próprio. Porém, para algumas pessoas, isso acaba subindo para a cabeça, o que leva a pessoa colocar-se em um pedestal e ter atitudes arrogantes. Isso é algo que pode criar um limbo com sua imagem, afastando leitores, escritores e até mesmo novas oportunidades para você. Por isso, aproxime-se de seus leitores, ajude seus amigos escritores, não perca tanto tempo olhando só para seu umbigo e esquecendo do resto do mundo. Pessoas sempre tem algo a nos acrescentar e ser humilde é a melhor maneira de trazê-las para perto de nós. 

9. Inveja, vitimismo e autosabotagem são a tríade do perigo: 

"Ai, por que ele conseguiu e eu não?" "Coitadinho de mim, sou o único com um livro não publicado" "Eu sou o pior escritor que pode existir". Por mais que pareça engraçado lendo desta maneira, pensar deste jeito não leva ninguém a lugar nenhum, além de serem atitudes negativas extremamente tóxicas, pois cria aquele pensamento de que estamos fadados a coisas miseráveis e que nunca vamos conseguir, gerando vitimismo e autosabotagem. Ao invés de ficar fadado nesta tríade, invada sua mente com pensamentos positivos: "Se ele conseguiu, eu também conseguirei" "Meu livro não foi aceito por nenhuma editora, isso significa que ainda existem coisas para melhorar." "Posso não ser o melhor escritor do mundo, mas acredito que irão existir leitores que vão gostar do que eu escrevi, mesmo que sejam poucos." 

10. E o principal de todos: Não desista. 

Esse é o divisor de águas das pessoas que conseguiram publicar um livro das que não conseguem são aquelas que nunca pensaram em desistir. Sei que as provações são muitas no caminho: dificuldades de escrever, recusas de editoras, críticas negativas, pessoas te pressionando a "ir arranajar um trabalho de verdade", faculdade, vendas ruins, entre muitos fatores. Mas isso não deve ser motivos para você desistir. Lembre-se que para conquistar seus sonhos, seja ele ser escritor ou qalquer outra coisa, você tem que ser forte, e isso significa transformar suas fraquezas em uma fortaleza. Como vemos nos livros, um herói não é só o cara que tem super poderes e consegue tudo o que quer, mas aquele que batalha até vencer ou morrer no fim. 

Por fim, era só isso escritores. Sei que muitos conselhos soaram como autoajuda, mas acredito que eles sejam essenciais na hora de fazer qualquer coisa na vida, além de escrever livros. Espero que eles ajudem de alguma forma e desejo boa sorte no caminho de cada um de vocês. Até o próximo post.

5 comments:

  1. Hahahahaha. Eu realmente adorei o texto. Como sempre, vc escreve muito bem. Adorei as dicas. Amei a parte que fala de não ser vitimista, não ser arrogante nem ter inveja. São sentimentos que não trazem nada, a não ser, atraso. Gostei também a respeito da ideia que muitos tem de que escritores são isolados do mundo. Muito pelo contrário, ele nem pode, como vai ter ideias novas? (alias, suspeito que muitos que tem bloqueio o tem por levar essa ideia errada para o seu dia a dia e acaba se ferrando).

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    1. Sem falar também que os outros são parte da nossa evolução, pode ser amigos ou aquela pessoa que você odeia. Todo mundo sempre tem alguma coisa pra contar e pra ensinar, é o que acredito.

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    2. e obrigado por comentar mais uma vez. A opinião dos outros é importante :)

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  2. Outra coisa muito séria: qualquer escritor, iniciante ou não, precisa do olhar de outra pessoa. Muitas vezes nossos olhos são cegos para pequenas (ou não) coisas que apenas outras pessoas que não estão tão envolvidas com o enredo podem perceber. Por isso é sempre bom recorrer a leitores beta, e em minha opinião um livro jamais deve ser levado a uma editora sem ter passado por um revisor, mas alguém profissional, que não acabe destruindo a escrita do autor. Eu sou revisora, leitora crítica e copidesque, e é impressionante a quantidade de livros com histórias fantásticas, mas cheios de problemas de coerência e coesão, ou mesmo com péssimas ortografia e gramática que já vi serem recusados por editoras.

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    1. Achei muito válida sua observação, Ana. Enfim, são várias as coisas que eu poderia abordar aqui, mas ressaltei os que considero mais importante, pois vejo muitos escritores desistindo de seus livros. Antes cometer erros do que ficar sem fazer.

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