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Então, eu li A mulher de Preto -Susan Hill



Resenhas literárias nem sempre são para serem positivas e com boas recomendações, infelizmente existem livros que nos decepcionam, e precisamos falar sobre isso, pois a vida é muito curta, para perder tempo com livros errados.
 A Mulher de Preto, de Susan Hill que deu origem ao filme estrelado por Daniel Radcliffe, foi a decepção do meu ano de 2016.
A história é muito curta, sem grandes acontecimentos, sendo facilmente lido em um dia.  Achei que nunca falaria isso na minha vida, mas o filme é melhor que o livro.
Escrito em primeira pessoa, na visão de Arthur Kipps, jovem advogado que busca ascensão, ele aceita viajar para o enterro de uma antiga cliente de seu chefe, Alice Drablow, na distante e assombrosa Casa do Brejo, localizada no Brejo da Enguia na cidade de Crythin Gifford. Além de ser afastado de tudo, o lugar guarda um ar de solidão e abandono. Sr. Kipps terá alguns dias para organizar toda a papelada da viúva Drablow. Mas será afetado por atividades sobrenaturais tanto fora como dentro da casa, ficando a par de toda a tragédia que compôs aquela velha família acabada.
Bem, por um lado a leitura é leve, para um livro de terror é bem leve, o personagem principal é levado pela razão, demora para perceber que estava sendo seguido por um fantasma. Realmente acreditando estar vendo uma mulher muito doente e triste.
Ler um livro de terror é uma experiência diferente de ver um filme do mesmo gênero, pois no filme tudo está preparado, a sonoplastia é algo que ajuda, existe um clima, e um tempo certo para tudo acontecer. A leitura por sua vez, tem que ser construída, geralmente eu tenho mais medo de ler, pois nossas mentes conseguem ser muito piores do que simplesmente assistir algo que veio da cabeça de um diretor, e que vem de determinada medida pronto.
Bem, vamos lá averiguar a situação:                                                        
 1º Temos um lugar isolado e abandonado. OK
2º Temos um jovem protagonista (Arthur Kipps) ansioso para ascender na profissão de advogado, por isso aceita viajar para tal fim de mundo. OK
3º Temos uma assombração vestida de preto, sedenta de sangue e morte. OK
4º Temos enredo para uma boa história? NÃO.
5º Temos um final bom e conclusivo? NÃO.

O único fator que pode salvar a leitura é a boa escrita descritiva de Susan Hill, mas uma boa escrita não salva a falta de enredo. 

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