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Resenha Estação das Brumas

Aos Amigos Ausentes Velhos Deuses Esquecidos, Amores Perdidos e à Estação das Brumas, e que cada um de nós dê ao demônio o que lhe é merecido.

Sinopse:


Em uma reunião dos perpétuos Lorde Morpheus se dá conta do seu erro de ter condenado sua
amante Nada aos confins do inferno por puro orgulho e capricho.
Arrependido, empreende uma viagem aos sub-terrâneos infernais para salvar sua amada e se redimir do erro. Chegando lá, com o lugar praticamente vazio, encontra um Lúcifer exausto e recém abdicado do posto de senhor do inferno que lhe entrega a chave do domínio e a responsabilidade pelo uso do mesmo. Rapidamente a novidade se espalha pelo cosmo e o destino da chave terá que ser decidido no coração do sonhar.


Em Estação das Brumas Mr. Gaiman demonstra todo seu talento e une mitologias num todo com uma lógica interna própria. A naturalidade e desenvoltura que ele costura elementos da mitologia bíblica, nórdica,egípcia etc, na tapeçaria onírica da Sandman é digna dos melhores tecelões. Uma Bast da mitologia egípcia sendo assediada por um Thor mitológico, ou um affair entre criaturas demoníacas pode soar rídiculo, mas o toque mágico do autor faz tudo parecer verossímil e natural. Ao longo de seus oito capítulos testemunhamos uma impressionante multiplicidade de estilos e tons que vão do horror a mais pura poesia visual e textual. Cores e ilustrações fantásticas se completam com o roteiro lindamente escrito por Gaiman. Estação das Brumas talvez seja a Obra Prima do autor, 

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