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Resenha: D. Gray Man (mangá)



Sim vai ter mais resenhas relacionadas a mangás! D. Gray Man é criação da mangaká Katsura Hoshino (desde 2004 e ainda em publicação). É do gênero Shonen (que em japonês significa literalmente menino). Mesmo que o foco evidente sejam os garotos, nada impede que pessoas de demais gêneros e idades se interessem, inclusive é um dos meus mangás favoritos da vida.
A história se passa no século XIX no estilo steampunk, em um mundo onde existem seres chamados de Akumas (demônios), eles são criação do Conde do Milênio, o grande antagonista e vilão da trama, os akumas são nada mais nada menos do que as almas de entes queridos que se foram, e são usados para as tentativas dele para dominar o mundo. Dessa maneira a Ordem Negra é uma instituição criada para dar fim a tais seres e ao Conde do Milênio, nela temos os chamados exorcistas, estes por sua vez, são compatíveis com a chamada Inocência (uma espécie de material divino) capaz de aniquilar os akumas, a partir dela são forjadas diversos tipos de armas.
O protagonista da trama é o jovem Allen Walker aprendiz de Marian Cross (um exorcista e general da Ordem), que foi enviado sozinho para começar a atuar como exorcista. Ao lado dele temos Yu Kanda, Lenalee Lee, e Lavi (um aprendiz de Bookman (pessoas responsáveis por lembrar e registrar a história)).
Como todo shonen, nós temos clichês. Um trio de protagonistas e o principal (no caso o Allen) sempre tem que ser o tipo bobão, ingênuo, e comilão, e obviamente é o mais o forte do mangá, ao lado dele haverá um rapaz que é a figura contraria a ele (no caso Yu Kanda), austero, severo, com ar triste (detalhe: este tipo de co-protagonista sempre terá um passado muito muito triste, que vai ser mostrado posteriormente, o que justifica o fato de serem sempre tão austeros) e também haverá uma rixa inicial entre ele e o protagonista por conta das diferenças de personalidade. Para completar o trio da receita, tem que haver uma menina (a Lenalee) que apoiara o garoto principal. 
Continuando com os clichês: as lutas são intermináveis, duram capítulos inteiros, a todo momento eles combatem um oponente forte, mas sempre vai aparecer um mais forte e quase imbatível, levando a sério o ditado: para o mal não há limites. E os personagens na maior parte das vezes vão ficar à beira da morte, mas sempre vão sobreviver no fim.
Vocês devem estar estranhando, eu acabei de dizer que este é um dos meus mangás favoritos da vida, mas formulei uma lista grandes de problemas nele. Sim, estes problemas existem, mas existem na maior parte das produções deste gênero, como em Naruto, One Piece, Dragon Ball, e uma infinidade de outros mangás.
Mas eu realmente senti carisma por quase todos estes personagens que citei, em sua maioria são bem construídos, de personalidades marcantes (tantos os mocinhos quando os vilões). Yu Kanda é um dos melhores personagens com quem já me deparei. Temos personagens de várias nacionalidades, e um ponto positivo dos shonens é mostrar o valor da amizade, da empatia e de não desistir dos que você almeja.


Infelizmente não posso deixar para trás mais um ponto negativo, a autora tem vários problemas de saúde, e também produz outros trabalhos, dessa maneira o mangá de D. Gray Man já entrou em hiato diversas vezes, e infelizmente no Japão é publicado um capítulo a cada três meses, o que prejudica na periodicidade dos mangás aqui no Brasil. Estes por aqui são lançados pela Panini, e por conta da demora, os primeiros volumes são difíceis de achar e os preços variam pela raridade ou não de cada edição. A maior parte pode ser encontrada no site da Comix.
Assim como qualquer mangá que faz sucesso, ele se tornou anime, a primeira versão foi lançada de 2006 a 2008 (com 103 episódios) facilmente encontrada online. A segunda versão intitulada de D.Gray Man Hallow, foi lançada em 2016, com somente 13 episódios, também disponíveis online. As aberturas e fechamentos são maravilhosos, são músicas que marcaram muito minha adolescência.
Vejam a seguir a abertura do anime em 2016:


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