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Resenha o Monge Guerreiro



"A maior aventura da Ordem do Templo Maior rei da história da França, Luiz IX (hoje São Luiz) determina que duas das mais importantes relíquias do Cristianismo sejam transportadas dos confins da Terra Santa e da Grécia binzantina até o coração do seu reino. De Jerusalém partem os valentes Cavaleiros Templários liderados pelo grão-mestre Christopher Blancher, um experiente combatente que carrega preso à armadura a coroa mais poderosa do mundo; do Monte Meteóra, e por decisão do destino – quiçá divina –, parte o monge ortodoxo Bastian Neville, um dissidente da Ordem do Templo, cuja missão é levar de encontro aos antigos irmãos de armas a Lança de Longinus. Entre as duas relíquias sagradas, entretanto, há um rei pagão de nome Slatan Mondragone. Sua missão? Reduzir a pó todos os reinos Cristãos. E para isso uma profecia deverá ocorrer na boca do Vesuvius, o vulcão mais furioso da Europa. Com mais de oitenta personagens e combates épicos – eclodindo em um final apoteótico no coração de Veneza – Monge Guerreiro narra não uma, mas diversas odisseias no coração negro do século XIII."


Resenha


Somente esse prefácio já nos desperta o interesse pela leitura de uma obra que sem sombra de dúvidas coloca o Brasil no patamar dos grandes na literatura de fantasia medieval, a obra, escrita pelo autor capixaba Romulo Felipe, mescla elementos fantásticos dignos de Tolkien, R.R Martin e Bernard Cornwell e fatos históricos, tais como a presença dos cavaleiros do Templo e do Rei Luiz IX.
Com batalhas e combates dignos de Cornwell, personagens marcantes e fortes como RR Martim e a descrição de cenários como feito por Tolkien, O Monge Guerreiro, já em suas primeiras páginas nos transporta a um mundo onde o fantástico e o real se mesclam com uma facilidade que nos faz não querer largar o livro até o seu final. — Eu tenho que me segurar, se não acabo em um dia — De uma leitura fluida e prazerosa o livro nos deixa com aquela sensação de estarmos vivenciando junto com os protagonistas a aventura, ao ponto de nos identificarmos com os mesmos e nos sentirmos os próprios.
A história muito bem escrita e leve tira o estigma do Brasil de que não possuímos bons autores de fantasia, O Monge Guerreiro prova exatamente o contrário, sim temos autores dignos dos mais renomados autores internacionais, Romulo Felipe nesse livro garantiu seu lugar dentre os grandes.
Outro ponto forte do livro são as ilustrações, incrivelmente desenhadas com detalhes que nos fazem enxergar os personagens retratados nas ilustrações.
A narrativa é leve, sucinta e objetiva, mas isso contribui para que queiramos saber o que acontece na página seguinte e nos prende à narrativa.
O livro de 422 páginas, nos transporta a uma Europa do Século XIII onde vemos reinos reais e personagens reais mesclados com reinos e personagens fictícios, mas tão bem inseridos na trama que nos fazem questionar se tais personagens e reinos realmente não existiram. 
Outro ponto forte foi a pesquisa realizada pelo autor sobre os fatos e costumes da época, o que facilita ainda mais a nossa viagem nesta fascinante história do Monge Guerreiro em uma jornada em busca de redenção.
Recomendo a leitura, tanto para os aficionados pelo gênero, tanto para aqueles que desejam ler uma história bem escrita e elaborada.

Classificação:

Leitura: 5 estrelas;
História: 5 estrelas;
Ilustrações: 5 estrelas.   

2 comments:

  1. Bela indicação Joao, pretendo ler.

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  2. Imensamente honrado e agradecido por cada palavra, meu caro João Lopes. Ficará marcado na trajetória do nosso Monge Guerreiro!!! Grande abraço

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